domingo, 18 de março de 2007
sexta-feira, 9 de março de 2007
Pedro Ribeiro e O Dez
Como actor participaste anteriormente noutros projectos. Quais as diferenças que encontras entre o Dez e essas tuas outras experiências?
Cláudia Semedo e o Dez
Manuel Bola e O Dez
Por entre gargalhadas sonoras, histórias de outros tempos e as mais variadas reflexões filosóficas, o actor Manuel Bola era um pequeno epicentro no Atelier de Fotografia João Frazão durante a apresentação do DEZ BETA. O consagrado actor pulsava vida por entre convidados e intervenientes e, com a sua voz caracteristicamente roca, fez parte da acústica da noite.Antes da conferência de imprensa, e durante alguns brindes de bom presságio, tivemos oportunidade de trocar algumas impressões com o actor enquanto tentávamos entender o seu papel no projecto. Carlos Rodrigues utiliza o seu pseudónimo poético nesta sua participação, Manuel Bola. No seu discurso como que se sente a rima e a paixão do poeta, o que traduz também não só a sua forma de estar na vida como a sua maneira de encarar ODEZ.
Tendo uma longa carreira e uma larga experiência cinematográfica e televisiva, qual é para si a diferença entre este projecto e outros em que tem estado envolvido?
Primeiro isto é um projecto que está a nascer, é como se estivéssemos a tirar um bebé da placenta e isso atrai-me. Os outros projectos em que estive envolvido já eram coisas construídas, já não eram projectos, já eram coisas criadas. Também já participei em projectos de pessoas que estavam a acabar cursos, participei em várias iniciativas deste género, pediam-me através de agentes que me conheciam para participar nos seus filmes e trabalhos de final de curso. Alguns tiveram grandes notas, isso deixa-me feliz (risos).
Como é trabalhar com uma nova geração de realizadores e produtores, e uma vasta equipa movida pela paixão pelo cinema e cheia de vontade de mostrar o seu valor, que iniciam o seu percurso com um projecto tão ambicioso?
Agrada-me trabalhar com eles. Eu sou velho mas não sou velho do Restelo, sou velho mas sou de Setúbal (risos).
Como surgiu o convite para a sua participação, quando ouviu falar do Dez pela primeira vez?
Foi o Leandro que me ligou para casa, através do João Abreu, e perguntou-me se estava interessado em participar no projecto em que estavam envolvidos. Eu à partida, e como sempre, coloquei as minhas reticências. Entretanto, eles conseguiram demonstrar que estava de facto perante uma iniciativa interessante. Abracei com a melhor das boas vontades.
As imagens das gravações a que temos acesso no site www.odez.net, conjugadas com a sinopse presente no blog do projecto, deixam-nos algumas pistas acerca de qual é o seu papel na história. Podia-nos levantar um pouco o véu sobre a sua representação no DEZbeta?
Eu sou o ceguinho da moeda…e não se deve dizer mais nada. Espero que tenha corrido tudo bem. Os media são um bocadinho como a melancia, são muito verdes por fora e por vezes a gente abre e são muito amargos por dentro. Não sabemos, só depois das coisas estarem feitas e montadas é que sabemos se resulta. Eu penso que todos nós, e não estou só a falar por mim mas por todas as outras pessoas que participaram, demos o nosso melhor, aquilo que melhor sabemos (apesar de nunca sabermos tudo e estarmos sempre a aprender) para que o projecto possa ir avante. Espero que tenhamos sido bem sucedidos e que o resultado agrade a todos.
O Dez, apesar de estar a dar os primeiros passos, é já um projecto construído com alicerces fortes firmados na dedicação, força e paixão de todos os que nele estão envolvidos. O que vê como horizonte deste projecto?
Eu não gosto de fazer futurologia. As coisas fazem-se todas com trabalho e convicção. Há tantos factores que podem condicionar o que pode vir a acontecer….se eu tivesse uma bola de cristal era capaz de responder, mas lá no mercado do Pinhal Novo ainda não vendem bolas de cristal (risos).Todas as coisas estão sujeitas a um destino, é facto. As grandes qualidades e as grandes virtudes das pessoas só se manifestam efectivamente através do trabalho que elas desenvolvem, nada surge por geração espontânea. Há espaço para tudo, porque não haveria de haver espaço para um projecto bonito?
Blog do DEZ - ASP
segunda-feira, 5 de março de 2007
Apresentação à imprensa do DEZbeta
Lapa, pouco passava das nove da noite, noite nem muito gelada nem primaveril, ruas muito iguais mas ao mesmo tempo com o encanto da diferença. Na rua íngreme de São João da Mata um foco de luz e movimento denunciava um serão pouco usual. A subir o declive, gente diferente com aparelhos de aparato televisivo, radiofónico, jornalistas de imprensa escrita na sua simplicidade perspicaz. A descer a inclinação, viaturas amedrontadas e impacientes na busca por um lugar mais ou menos perto. O Atelier de fotografia João Frazão foi não só o palco mas também a tela da apresentação do projecto o Dez à imprensa e ao público em geral. O burburinho da troca de impressões entre curiosos e dezes, actores e vizinhos, jornalistas e jornalistas, aumentava à medida que nos aproximávamos do atelier. Um edifício antigo e restaurado, paredes muito brancas, uma ambiência pouco formal mas profissional, respiravam-se ideias, reviviam-se situações, combinavam-se entrevistas com os principais intervenientes.
A envolver o cenário, nas paredes, registos fotográficos do que foram as filmagens, ao fundo da sala o quadro de origem misteriosa que nos remete para a lenda das dez. Pelo meio, uns petiscos perdidos, pequenas delicias para ir adoçando e entretendo estômagos ora ansiosos ora carregados de expectativa, patrocínio do café A Esquina, local de reunião, expansão de ideias, construção e planificação com sabor a café.
Seria de esperar que a conferência de imprensa do Dez começasse às 10h da noite, acrescentando ou tirando dez minutos. Foi isso mesmo que aconteceu. Com uma tela por detrás da mesa da conferência, onde iam passando momentos da filmagem, o produtor Carlos Monteiro e os gestores de projecto, realizadores e argumentistas João Mota e André Braz, perante câmaras, microfones e olhares que luziam de forma invulgar, satisfizeram a curiosidade de todos os presentes. Com uma forte ligação que remonta aos seus tempos de faculdade, Monteiro, Mota e Braz explicaram a génese do projecto, a mística do número, agradeceram os apoios, deixaram desejos futuros. Para partilhar um pouco do que foi a convivência e a simbiose artística nos dias de filmagens, presentes estiveram os actores Manuel Bola, Cláudia Semedo e Pedro Ribeiro. Manuel Bola marcou o ritmo e deu vida ao discurso do cast, elogiando os seus colegas e destacando Pedro Ribeiro, um rapaz fora do seu tempo, tal como há 40 anos atrás em que se estava presente em várias tarefas durante as filmagens, desde actor a assistente de realização.
Todos os intervenientes se mostraram extremamente satisfeitos com o resultado das filmagens, através das palavras de André Braz sentia-se o orgulho com que todos acariciaram este primeiro passo, estes primeiros 10 minutos que em si guardam tudo aquilo de que a equipa do Dez é realmente capaz. A inexistência de cachet foi compensada por uma entrega e um acreditar fora do comum. Esta noite pode ter representado um abrir de portas há muito desejado, o culminar e o reconhecimento que agora, com a estreia do DEZbeta pronta a acontecer, se reclama como merecido.
Por fim, Joana Monteiro, realizadora, apresentou o site http://www.odez.net, e apelou à necessidade de obtenção de mais registos no mesmo. No encerrar da conferência de imprensa, o apelo à necessidade de patrocínios ficou bem justificado com a apresentação do trailer do DEZbeta. “E para os mais distraídos”, e voltou-se a repetir o pequeno desvendar da história. A estreia essa, apenas dia 10 de Março, on-line, num ecrã de computador, e pela primeira vez em Portugal.
Após as obrigatórias trocas de impressão, e um escrutínio mediático agradável no seu interesse pelo projecto, o espaço continuou a acolher este grupo de amigos, sonhadores sem medo de arriscar, juntos por um propósito maior do que a soma das partes. Esta apresentação à imprensa foi também um balanço, o olhar para um percurso, ainda curto, mas importantíssimo na formação, partilha, parcerias artísticas, vivência pessoal e profissional, que resulta agora num desbravar do meio cinematográfico português. Antes dos dias das passadeiras vermelhas, os momentos vividos até agora são aqueles que darão consistência e robustez não só ao projecto como a relações pessoais e profissionais futuras.
Dia 23 de Fevereiro marcou uma apresentação que se deseja a primeira de muitas outras.
Blog do DEZ - ASP
quinta-feira, 1 de março de 2007
Reportagem SIC DEZbeta
Filme português estreia na Internet
Chama-se "DEZbeta" e é o primeiro filme português que estreia na Internet no dia 10 do próximo mês. Tem apenas dez minutos e procura apoios para se transformar numa longa-metragem.
SIC
Mais imagens da curta-metragem só serão conhecidas dia 10 de Março, data de estreia de "DEZbeta".
A sala de exibição é virtual, o endereço é www.dezbeta.sic.pt
De forma voluntária, 46 pessoas juntaram-se para recriar a lenda da "Aldeia das Dez", concelho de Oliveira do Hospital.
Diz-se que nessa aldeia está escondido um tesouro só conhecido pelas dez mulheres que fundaram a aldeia.
A chave é uma colecção de dez moedas que serve de inspiração à curta-metragem de dez minutos que agora estreia no ciberespaço.
Mais tarde, os criadores do projecto gostariam de transformar esta curta-metragem numa longa-metragem.
O projecto começou a ser revelado há cerca de um ano no site www.odez.net através de pequenos vídeos a que chamaram oráculos.
Enquanto o “Dez filme” não existe, o “DEZbeta” pode ser visto na Internet a partir de 10 de Março.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Making of do Diário de Sofia
Ora bem, tentem descobrir aqui neste making of onde é que eu apareço :)
Série Diário de Sofia.